Temos que lutar por uma política social que encaminhe o cidadão para a liberdade.

Chegamos num ponto histórico em que a luz da vida precisa acender a gloriosa tocha do pensamento livre.

Não podemos mais suportar que a fonte da vida seja um reflexo da hipocrisia e da mentira.

Os direitos humanos, tão comuns nos discursos de palanque, e ainda tão pouco respeitados nas sociedades atrasadas, precisam caminhar nas fronteiras da ordem e do progresso, para encontrar a ladeira do amor a pátria sem patinar na lama indecente das mordomias acumpliciadas, que destroem a liberdade do povo, que precisa mais do que nunca lutar pela democracia verdadeira, que só existe quando a nação olha a sua alma com a dignidade da cultura, desbravando o rumo de uma política social que pense livremente toda a sociedade, sem as amarras da ignorância que conduzem o homem pelos labirintos da discriminação partidária, criando os grandes contingentes de excluídos que anoitecem no horizonte perdido das realizações humanas.

Queremos que a democracia seja repensada nos horizontes da ética, que libertam o homem da hipocrisia, e criam a esperança de participar da vida pública para defender os limites do verbo servir, que deve se estender como a luz do sol, que brilha para todos sem os defeitos sublimes do luar, que se apaga e se acende por culpa da Terra, que enciumada com a rival, a impede de refletir a honra e a verdade dos raios luminosos do sol da liberdade.

A democracia só será compatível, se o homem não for instrumento mas fonte de luta pela liberdade, e reflexo de servir por amor a sociedade.